sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Voltas que o mundo dá



Hoje retomei um projeto que começou na adolescência, de forma totalmente despretensiosa: escrever crônicas. Ao longo de - ahã- 15 anos (sem contas, please), escrevi opiniões ferrenhas, narrei histórias ou simplesmente discorri sobre fatos cotidianos.
As crônicas começaram a fazer parte da vida, como algo visceral, até mesmo um desabafo, tão minhas! Um desabafo silencioso, alguns rudes, outros doces, outros nem tão silenciosos assim. O mais engraçado é ler as crônicas antigas e perceber o quanto mudei. Mudei de gosto, de ideia, de opinião, de cidade, de estado civil e de profissão.
Mudei inclusive fisicamente, mas a essência... Ah, essa não muda.

A paixão pelas letras permanece. Como uma adolescente boba sentindo borboletas no estômago. Aliás, nem gosto muito de usar a palavra paixão. Paixão dá e passa. É amor mesmo. Pra vida toda.

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